quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Palomarte.

postei um porto , evitei meu avatar
habitei teu ar,
lar doce amar em trampolim amargurado
cálida ferida. aguarda em mim, esse cálice mãe...


a fé, mineira por natureza
o chão, paulistano
por acaso.
minha vontade
é ser pão de queijo esfumaçado.rs

sou carioca da
clara...
uma evidencia que geme um próximo passo.
trago,
um enfeite filtro amarelo póstumo brasileiro,
nos braços de um desqualquer,
após qualquer refeição que enche minha ansiedade,
estômago em fronteira com meu coração...

Paloma

A pé, mania de beleza, em vão nós dois no asfalto.
Esfumaçada minha angústia (tola) no teu gingado.
Somos claramente da gema...
Ciência repleta de um árido segredo bem assoprado.
Largo...um deleite caramelo...
Durante o turno certeiro,
Nos braços de quem (o ponteiro)
Por bem, de bem, vos quer.

Na foz de qualquer refeição morre minha ansiedade.

Nasce minha gratidão esparramada no chão,
Colorida na cinza de quem tragou meu medo,
Desfazendo meus
lampejo de terror oriental,
Num sorriso gaiato de mel, à flor, meu quintal .

Meu estômago em fronteira com meu coração,

Então?
Lambuzado sem aflição, assim, respira simples.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Luto do lápis.



Aos trancos e barrancos, tranco meu barraco,
Mudo meu barco cheio d'água por fora por um mar revolto aqui dentro
devasto meus passos virgens em direção ao ego, prego de nós
um tato a palmatória. Troco de trato e dôo meus trapos. Arrego por arrogar.
Agrego. Brigo ao obrigar. E topo um tapa.
e desabrigar é um caso a parte.
Um sangue quando perde a vida nada contra,
nem sempre leva em conta um amor. Luto é sangue morto.
Amor só é maior, quando seu menor é idêntico.
Autêntico desabraço.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

resposta, amor ignorante.


rasga a vida quem tem manga pra gastar


a beleza da gravidade é a dor da queda de olhos vendados


tudo que caí está acima do chão, verdades em grãos


amor à esmo mesmo apegado de nada...


lugar que te desloca de uma "aposta" em foco, abraço...


pra onde voce pode voltar a se arrepender...


que pena, esse presente não vale a viagem,


caso a bagagem seja o vazio.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A maré se foi, bom dia.


Bom dia,
Hoje vi cítrico céu.
de maluco desapegado
meu apreço
é saber ser só um mergulho ao amar
que cansa calado de tanto falarem histórias de pescador.

as pedras raras são profundas demais pra que eu mergulhe atrás.

talvez
minha vez se faça apneia
pra desaguar abstraindo
nossa poesia.
bom dia calafria.