quinta-feira, 10 de junho de 2010

Diálogo dia, dos olhos de fora.

Ju Lohmann

Muita pança e pouca dança
Na valsa tonta da infância
Em mim, cordas sem concordância
Prisioneiro da reprise
Ser louise, alcoolize-se
Ate-me ao t{ato}. Finalize!
Ass{ass}inei fino cont{r}ato
Fraquejando aos m{in}úsculos
Miúdo como o mundo
Entornei, entornei, entortei...

Gu²

pouca trança, e muita lança
Fim de valsa e de lambança
Em nós, aborto no final da festa
Liberteiro democráta
Juliana não se engana
Até que a vida em si for chamas
Contrato mal humorado
Reicindido em gargalhadas
Estapiei seu miúdo mundo
E tornei a me entornar
desta vez, da boca pra dentro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Valsa tonta.


Quase
Bem de ti
bem te vi
quase morro aos pedaços

te jurei
meu amor,
com pavor
de não me completar

Esse fim
que já foi
de nós dois
trouxe nossa saudade

Disse olá
que será?
não sei mais
como classificar

Se vou bem
você vem
quando não
ponho tudo a perder

E depois
somos nós
outra vez
a nos apaixonar

2²²

sábado, 5 de junho de 2010

ENTORNA...

ENTORNA...

estou chegando... mas preciso aprender a andar...

ass: texto.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

estou..


Sem carr0ça,
"sem TeTo",



sem meios,



SENTido,




sentado, semântico...



semínimo,


sem-fim

terça-feira, 1 de junho de 2010

Propre Langue


Me ensina de cima...

Cruzar suas vontades com GRITO

Se for preciso, imito.

Sussurra pra “mundar” de certeza

E se cala pra sublinhar seu nome,

Gravidade que pesa das mãos à cabeça

Um perigo que traça do chão

E qualquer buraco que pula

Tropeça na falta do vão


Irmã de irmão, imã da sina do não

E nua, vestida de amor

Esquece a conquista mimada

Para parafrasear seu prazo de vítima à vista.


Ela sabe “lécher votre propre langue

Dela se for, a favor do acaso... Pavores despedaçados...

Um caso raro, turbilhonar o valor do olho mágico.

abra, que dá cabra...

Ônus ao mar, to Pompéia antes e pós vesúvio..


Ela disse:

putain

c'est grave ça!!!

A chave e o indivíduo. (Mayam e gu²)


Eu te dei a chave
que abre o peito da minha cidade
Esqueci da cópia
para abrir caso voce me esqueça

porta fechada

Convencer que me olhar na fechadura
não vale nada
não cabe mais, aquela verdade

Sou todo nosso
e o resto é desespero
de quem não abre pra quem bate, porta retrato

O céu daqui são luzes artificiais
E sem olhar pra trás, peço, não me abra nunca mais

Me assustei com ela
que será, se dela chave está com ele ?
Nós trocamos os sentidos
Só nos falta trocar de indivíduos.