Sou desses que sobe o morro(ou morro)
Que grita abrupto socorro
Sou daqueles que corre e morre por outro
Toda vez que me desencontro faço
Da solidão no embaraço
Barco rumo a maré cheia
de qualquer novidade
Ruminante Identidade
Busco o fusca da fé
sincera ao lado
de quem chora
Miúdo .
Trafico tanto quanto meus amigos
É nosso entorpecente pra gente grande e frágil
Nessa varanda de qualquer barraco
Barro quem quiser sair.
X9 são interpretes de boca esguelada
Nossa pipa serve pra informar
que o céu tá cinza
que a dor chegou com quatro pedras
Munir-nos de nós é consequencia
do escudo em festa
do ócio amoroso que sabemos mirar na testa
Caveira, meu capitão!
-é saber apertar o dedo
no gatilho da caneta
E nunca mais apagar o que passou.
Nós, TRAFICA POESIA...