terça-feira, 17 de agosto de 2010

Luto do lápis.



Aos trancos e barrancos, tranco meu barraco,
Mudo meu barco cheio d'água por fora por um mar revolto aqui dentro
devasto meus passos virgens em direção ao ego, prego de nós
um tato a palmatória. Troco de trato e dôo meus trapos. Arrego por arrogar.
Agrego. Brigo ao obrigar. E topo um tapa.
e desabrigar é um caso a parte.
Um sangue quando perde a vida nada contra,
nem sempre leva em conta um amor. Luto é sangue morto.
Amor só é maior, quando seu menor é idêntico.
Autêntico desabraço.


5 comentários:

Anônimo disse...

lindo,lindo,lindo...sempre supreende sua inteligencia,parabens!!

bjks

@Nanazudah

Márcia de Albuquerque Alves disse...

É 'luto é sangue morto', luto é o vivo que pulsava e se fui... luto é um aprendizado do que já não é mais.

Amei 'Amor só é maior, quando seu menor é idêntico.'

bjs

Sam disse...

"amor só é maior, quando seu menor é identico"

não sei, mas acho que alguém devia jogar sal grosso em você durante o seu momento inspiração...é infernalmente divino.

K disse...

inebriante...

Tati Tosta disse...

Nem sei como comentar...