segunda-feira, 4 de julho de 2011

Lá do Amor de Lá

Um amor que já, Talvez
No meu vagar
E preferiu
café nosso perfume

esperar não é lugar
pra se morar
em vez de vir
saudade do futuro

E saber de nós
morrer em paz
ou solidão...

Ou só nos ter de lá
um lugar que agora
demora a desmoronar

3
Viver já me foi separar
Nem brotou calor, desespero ou
melhor deixar pra lá
==E controlar o resto que sobra de mim==


Um amor quiçá, Nem eu
No meu vagar
Nem fez Láia
Leveza amar alguém contra-
Mão de quem vem de lá

2 comentários:

Eider Fabrizio disse...

Me lembrou um poema meu..

Assim
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Quando você está é quando estou..
Sou eu, meu, seu.
Sou aquilo tudo que posso ser, exatamente tudo aquilo que nos faz voar, que nos impulsiona a pular de olhos fechados, mergulhar e sequer saber nadar...
Não preciso...
O que preciso é estar onde estou, como sou.
No meu lugar, no seu lugar, perto ou longe do altar.
Junto da presença que completa.
Não o próximo, o mesmo. Que veio de dentro do sonho, da perfeição do silêncio que precede o beijo.
Seu.

Anônimo disse...

CONTROLAR O RESTO QUE SOBRA DE MIM ...

poesia e musica sempre tocam de uma forma diferente em cada um...
e a sua me toca diferente a cada leitura!

Beijos gu²
@NanaP_inho